Papel e caneta
Ele acaba de acordar
Tudo parece novo
Esta tudo rodando
Ele não lembra de nada
Ele esta incomodado
O que o incomoda?
A caneta em sua frente é sua única saída
O papel em branco é a sua mente
Ela começa a rabiscar
Tudo continua novo
Todos o chamam de louco
Por um instante ele acredita
Mas sua vontade ainda é maior
Ele continua escrevendo
Seus piores medos
Suas aflições
Seus desejos
São transformados em textos
Será que isto o incomoda?
Ele se sente indiferente e continua escrevendo
Palavras vão surgindo do nada
Uma livre associação
Um louco brincando com um papel e uma caneta
Nada mais importa
O que os outros pensam?
Por que ele escreve?
Onde ele está?
Ao lado está sua inspiração
Tudo continua novo
Outra vez e chamado de insano
Louco?
Burro?
Apaixonado?
Excluído?
Sim, Excluído
Continua escrevendo como se nada importasse
E alguma coisa importa?
O louco se apresenta através de um pseudônimo
O EXCLUÍDO
Aqui estou eu
O papel e caneta o libertam
Prazer eu sou o Excluído
Prazer eu sou o Excluído
Prazer eu sou o Excluído
Fale mal mais fale de mim
Prazer eu sou o Excluído
Prazer eu sou o Excluído
É verdade?
E isso importa?
Ele continua escrevendo?
Incomodado, eu estou com a exclução. É um ato de “estar” ou de “sentir”? Uma “realidade” ou “ficção”? Um personagem?
Curioso, excêntrico também louco?
Amaldiçoado a paixão, sempre ligado ao quarto escrevendo sua solidão. Caneta, papel, velas e as assombrações. Mesmo com o tempo sombrio é possível imaginar o sol ardente, a brisa do mar, o vento no rosto a sala de estar. Se o problema é o amor, chame Zeus, intime Eros, aproprie da fecha do cupido, arranque o coração do Minotauro, e durma no braço de Vênus.
Sim nós podemos!
09/01/2011 às 17:05
Vc é escreve bem ^^
Gostei de você =D
Err tchau
10/02/2011 às 20:25